27/12/2010

SOMOS UM.....

SOMOS UM

sol     si-                  mi-
Ao passar a vida, eu sei,
                ré          dó                sol
Que nem tudo vai ser como sonhei
          si-                 mi-
Ter caminho p’ra fazer
          ré                  dó                      sol
E um Plano, sem saber ser “Mais alguém”.
                               lá-             fá            dó
E vais ver, vais sentir, não precisas desistir
                sol         dó              ré
Quando a Vida te pára e diz “Não!”
                sol              lá-               fá                       dó
Pois Eu estou junto a ti, dou-te a Força que há em Mim
         Sol                  Ré             Sol
Tu és mais do que “um só”: somos Um!
                                          dó        ré
Somos Um, somos Um… somos Um
sol                                     dó       ré    sol
Somos Um, somos Um… somos Um    
          si-               mi-
Posso ser igual a mim
          ré             dó               sol
Ou terei de desistir de ser assim?
        si-              mi-
Confiar no coração?
            ré              dó                    sol
Ou no plano que Deus tem para mim?
                                          lá-              fá                    dó
Mesmo os que aqui não estão, de ti esperam, com razão
      sol             dó          ré
teu Rumo tu estás a traçar
              sol                  lá-                    fá                      dó
Seres alguém, seres feliz, porque “Alguém” assim o quis
                  sol            ré             sol
Seres um “mais” para ti: somos Um!

Somos Um, somos Um… somos Um
sol                                     dó       ré    sol
Somos Um, somos Um… somos Um
                             lá-               fá            dó
Somos Um, eu e Tu, como a Terra e o Céu
  sol         dó              ré
Unidos pelo mesmo Sol
       sol            lá-         fá                  dó
E de ti vais colher o orgulho de crescer…
      sol                   ré                           sol
E sorrires quando vires que somos…  Um!

21/12/2010

NATAL DE 1979


 Mãe vem cá. Diz-nos se não temos razão:
- Este ano não temos Natal, pois não? Não nos podemos juntar todos como antigamente. Só quando toda a família se junta é que é Natal.
- Estão muito enganados, meus filhos. Natal não é uma Festa igual às outras: luz, sinos, música, barulho, receber e dar prendas. Não é uma festa exterior. É sobretudo, uma festa interior. O nosso coração é que tem que mudar, nós é que nos temos que dar, tal como fez Jesus. Temos que nos esquecer de nós, fazer vista grossa aos nossos desejos e debruçarmos-nos sobre os outros, vendo neles Jesus que vai nascer. Só assim poderá haver Natal. Deixem Deus amar-vos e amar os outros através do vosso amor. É isso o Verdadeiro Natal.
Ângela, rapariguita dos seus 14 anos, cheia de vida, cheia de contradições, querendo, mas também não querendo, ávida de tudo quanto a vida lhe possa proporcionar, parecendo até extremamente egoísta, ao ouvir o que a Mãe dissera sentiu que algo tinha sido tocado dentro dela. Revolta-se! Não, não acredito. Isto é só para nos tapar os olhos. Não é do nosso tempo, não sente como nós os jovens. Agora para mim quero tudo, tudo. Pela sua cabeça passaram dezenas de coisas que sonhava ter: vestidos, meias, um relógio de pulso. Que sonhou ela! Andou nisto vários dias. Depois foi vencida por uma ideia que dentro dela germinou. Abriu os olhos e olhou à sua volta. A irmãzita mais nova precisava de um casaco, umas botas, pois o frio começava a apertar e os pais não tinham possibilidade de lhos dar tão cedo. No pouco que conseguira amealhar não tocaria e iria oferecer-se para fazer pequenos trabalhos pela vizinhança. Assim aumentaria o que tinha amealhado, podendo então, comprar uma das coisas de que a irmã necessitava.
(- Custa-me tanto, tanto lavar a louça com este frio e com as mãos como as tenho. Mas só assim poderei Viver este Natal).
(- Custa-me tanto aturar estes miúdos sem perder a cabeça e dar-lhe uns tabefes. Mas só assim, sentirei este Natal).
(- Custa-me tanto prestar atenção a esta senhora tão velhinha, repetindo-se tantas vezes. Mas só assim poderei preparar-me para este Natal).
(- Custa-me tanto fazer estas bainhas e chulear estas saias. Mas só assim poderei viver intensamente este Natal).
Uma tarde foi apanhada por um repórter. - Diz-me lá o que é para ti o Natal?
- É dar-me.
- Que queres dizer com isso?
- É fazer alguma coisa pelos outros, vendo neles Jesus.
- Obrigado.
E o repórter ficou a pensar quão fácil era dizer e quão difícil era fazer. No entanto, as respostas de Ângela não lhe saiam do pensamento, perseguiam-no até. Começou a indagar tudo o que dizia respeito a Ângela. Ficou deveras admirado ao saber do muito que Ângela fazia em relação aos outros. Naquele bairro, todos estimavam deveras Ângela. A todos ela ajudava, sempre sorridente, bem-disposta, sem nunca se cansar, sem nunca pensar nela.
Uma noite, regressado do jornal, já deitado, interrogou-se: - O que é o Natal para mim? Uma simples festa, onde só conta o exterior. Procurou lugares onde há muito de tudo o que não conta: barulho, vinho, jogos, mulheres. É aí que gasto tudo o que tenho. Nunca a solidão lhe foi tão pesada. Julgou abafar. Há quanto tempo não entro numa Igreja, não louvo o Senhor? Começou a formar-se-lhe uma ideia. – Não, assim não. O que se passará comigo. Como vou ser gozado pelos meus colegas. Querem lá ver que agora “serei a ovelha perdida que volta ao redil?”
Véspera de Natal. Muitas lojas visitou ele. E que prendas lindas comprou. Que leve se sentiu e que alegria! Sentia-se outro, muito diferente, muito melhor.
Não seriam ainda 23 horas e já estava com o carro estacionado em frente da casa de Ângela, aguardando. Viu-os sair de casa e seguiu aquela família, que lhe parecia tão unida, onde reinava o verdadeiro amor. De longe, mesmo ao fundo da Igreja, participou na Missa. Toda a sua vida lhe passou pela mente. Havia coisas boas, mas havia-as também tão más! Mas, o Senhor é Pai, desde que eu queira.
Saiu primeiro e esperou pela família de Ângela à porta de casa. Ângela reconheceu-o, dizendo aos pais que iriam com certeza ser entrevistados. O repórter apresentou-se como amigo, como alguém que pensa nos outros como Irmãos. Estou em dívida para contigo, Amiguinha, pois com as respostas que me deste e com o que verifiquei a teu respeito, fizeste-me dar uma grande reviravolta. Não levem a mal, mas desejo compartilhar convosco o meu Natal. Vão entrando, pois esqueci-me de algo no carro. Quando entrou na sala – onde havia um lindo presépio, uma pequena árvore de Natal e uma modesta ceia – estava Ângela a entregar lembranças aos pais e aos irmãos. Coisas muito simples: um lencinho para o pai limpar os óculos, uma pega para a mãe não queimar as mãos, brinquedos de feira para os irmãos. Só para a mais pequenina tinha comprado umas botinhas, gastando todas as economias. Nem sequer tinha pensado nela, mas que alegria sentia ao ver os outros felizes!
O repórter entrou nesta altura, com os braços cheios de embrulhos, que foi distribuindo por cada um dos membros daquela família.
Na sala reinou a confusão por instantes, pois ninguém compreendia bem o que se estava a passar. Até a mesa parecia diferente, pois estava cheia de coisas boas.
Ângela foi a última a abrir o presente. Quase perdeu a fala. Quando voltou a si e conseguiu falar disse: - Houve engano, isto não pode ser para mim.
- Escolhi-o para ti.
- Mas, como soube que era isto que eu tanto desejava?
- Vi-te, uma vez especada numa montra, olhando para muitos relógios expostos. Escolhi o que me pareceu ser mais bonito.
Ângela, espontaneamente, abeirou-se dele e beijo-o com toda a ternura do seu coração jovem.
Que belo Natal aquele! Pareceu-lhe o melhor das suas vidas.
Porquê?
Porque afinal o Natal é a mais bela Aventura de todos os tempos: A Aventura do Amor de Deus que fez de nós seus Filhos e nos manda que nos amemos uns aos outros.


Este, foi o primeiro Natal, que passámos longe de todo o resto da família, o primeiro Natal em Portugal, em Braga. Tinta e um anos passaram…
É uma história real (claro que também tem alguma ficção - o
 repórter). São "pedaços” de recordações que guardo no meu coração...

17/12/2010


PORQUE SÓ ELE É CAMINHO, VERDADE E VIDA!!!!
PORQUE ELE É O MELHOR E ÚNICO AMIGO, QUE JAMAIS NOS ABANDONA!!!
QUE NOS PEGA AO COLO E NOS LEVA NOS BRAÇOS!!

14/12/2010

ADVENTO=CHEGADA



O EMANUEL ESTÁ A CHEGAR...
PREPAREMOS O CAMINHO PARA O RECEBER...

É TEMPO DE ACOLHER, ABRIR OS BRAÇOS...
É TEMPO CONCRETO QUE CADA UM DE NÓS VIVE...
É TEMPO DE ESCUTAR...
DE ABRAÇAR O IRMÃO...
DE VIGIAR...
É TEMPO DE NOS PERGUNTARMOS HÁ QUANTOS ANOS, OU HÁ QUANTOS LONGOS MESES DESISTIMOS DE RENASCER OU DE RECOMEÇAR????
É TEMPO DE DESAFIOS...
DE MISSÃO...

A NOSSA HISTÓRIA PESSOAL PODE SER O LUGAR ONDE SE REALIZA E SE REVELA A SALVAÇÃO DE DEUS... É NO "JÁ" DA NOSSA DE CRENTES QUE VIVEMOS A SALVAÇÃO E É NO "AINDA NÃO" QUE SENTIMOS AS NOSSAS DIFICULDADES E DEFICIENCIAS PARA PODERMOS DIZER: "SOU CRISTÃO CATÓLICO!"
O NOSSO TEMPO, NÃO É O TEMPO DE DEUS... O QUE NÓS QUEREMOS, TALVEZ NÃO SEJA O QUE DEUS QUER PARA NÓS...
É TEMPO DE DEIXAR QUE DEUS NOS FALE E QUE NÓS O SAIBAMOS ESCUTAR...
SEJAMOS COMO O CEGO DO CAMINHO QUE GRITA COM FÉ: "CRISTO, FILHO DE DAVID, TEM PIEDADE DE MIM...!"
NÃO DEIXEMOS QUE O MENINO QUE QUER NASCER NO NOSSO CORAÇÃO, PASSE AO LADO...
ESTEJAMOS ATENTOS E PREPARADOS...

13/12/2010

NADA É POR ACASO...


NADA ACONTECE POR ACASO!
MEU DEUS, ANTES DE ME DEITAR, VENHO AGRADECER-TE O QUE HOJE FIZESTE COMIGO! QUEM COLOCASTE NO MEU CAMINHO...
NO MOMENTO CERTO...
SÓ TU SENHOR, MEU DEUS E MEU REI, PARA SABERES O QUE EU PRECISO.
OBRIGADA!