Embora ninguém possa voltar atrás e fazer um novo começo, qualquer um pode recomeçar... Eu (re)começo agora a minha vida com Cristo ao meu lado e farei um novo fim, aquele que Deus quer para mim.
HEIS-ME AQUI SENHOR...
Celebramos o mistério da presença de Deus na Família de Nazaré e em todas as famílias.
A família é um tesouro, um mistério de amor: amor nupcial, amor materno e paterno, amor filial, amor fraterno.
Só o amor constitui essa liga de ouro que a valoriza e a mantém unida.
Que a minha família retorne, Senhor, ao Teu projecto inicial, e beba sempre da fonte do Deus que é Amor.
Hoje, as minhas duas sobrinhas (Joana e Ana), o meu sobrinho (João), uma grande amiga, mais do que irmã (Helena) e eu, acendemos uma vela verde. Essa cor é a que simboliza a família, e simboliza também a união, a renovação, a esperança, a alegria e o amor.
Evangelho: Lc 2, 1-14 Entra na Gruta de Belém Jesus veio como luz para que fôssemos no mundo o Seu reflexo e iluminássemos a terra inteira com a Sua Verdade.Entremos na gruta de Belém e deixemos que Maria deponha nos nossos braços essa Criança recém-nascida. Que Cristo nasça na nossa vida. Que ilumine os nossos caminhos, aqueça o nosso coração, encha a nossa solidão e dirija o nosso olhar para os bens por Ele prometidos.Abre, Senhor, os meus olhos e o meu coração para que a minha vida adquira uma dimensão nova no esplendor da luz que vem do céu.
Pai Nosso... Avé Maria... Glória ao Pai, ao Filho e ao Espírito Santo...
Hoje, quem acendeu a vela fui eu, lendo este pequeno texto:
Vivemos o tempo do Natal...E o Natal é muito mais que a troca de prendas, a reunião familiar...Natal é celebrar o nascimento d'Aquele que é Luz no meio das trevas!Natal é tempo de reflexão, paragem... tempo de ouvir o coração ereceber Jesus Menino.Se Jesus nasce, aproveitemos também nós para (re)nascermos com Ele!Vou ler-vos uma pequena história que gostei: O outro lado do Natal!
"O outro dia ao olhar para um mendigo a dormir num canto de uma loja, a tentar abrigar-se da geada matutina, no meio das suas roupas rotas e coberto de cartões e jornais, o meu coração foi assolado por uma tristeza imensa.Então como posso eu ser feliz no natal, época de paz e amor, defartura na mesa, de gastos com prendas que inclusive deixam algumas pessoas em situações de quase miséria, com seres humanos que vivem nestas condições? Pensando que o pobre dormia, despi o meu casaco e cobri-o com ele soltando uma lágrima, tamanha era a dor que me invadiu naquele momento.Sem que os olhos se abrissem aquele mendigo deixou-me a mais bela mensagem de natal:
"Natal não são as lágrimas que derramamos pelos que nos são queridos, não são as prendas caras às pessoas da família e amigos... Natal é um sorriso a um desconhecido, é uma mão que ajuda um necessitado, é um abraço sentido... Natal não é pensar, mas sim sentir!"Na simplicidade da gruta de Belém, somos convidados a viver o Natal, na humildade, simplicidade, no amor, na entrega do sim como Maria.
- Este ano não temos Natal, pois não? Não nos podemos juntar todos como antigamente. Só quando toda a família se junta é que é Natal.
- Estão muito enganados, meus filhos. Natal não é uma Festa igual às outras: luz, sinos, música, barulho, receber e dar prendas. Não é uma festa exterior. É sobretudo, uma festa interior. O nosso coração é que tem que mudar, nós é que nos temos que dar, tal como fez Jesus. Temos que nos esquecer de nós, fazer vista grossa aos nossos desejos e debruçarmo-nos sobre os outros, vendo neles Jesus que vai nascer. Só assim poderá haver Natal. Deixem Deus amar-vos e amar os outros através do vosso amor. É isso o Verdadeiro Natal.
Ângela, rapariguita dos seus 14 anos, cheia de vida, cheia de contradições, querendo, mas também não querendo, ávida de tudo quanto a vida lhe possa proporcionar, parecendo até extremamente egoísta, ao ouvir o que a Mãe dissera sentiu que algo tinha sido tocado dentro dela. Revolta-se! Não, não acredito. Isto é só para nos tapar os olhos. Não é do nosso tempo, não sente como nós os jovens. Agora para mim quero tudo, tudo. Pela sua cabeça passaram dezenas de coisas que sonhava ter: vestidos, meias, um relógio de pulso. Que sonhou ela! Andou nisto vários dias. Depois foi vencida por uma ideia que dentro dela germinou. Abriu os olhos e olhou à sua volta. A irmãzita mais nova precisava de um casaco, umas botas, pois o frio começava a apertar e os pais não tinham possibilidade de lhos dar tão cedo. No pouco que conseguira amealhar não tocaria e iria oferecer-se para fazer pequenos trabalhos pela vizinhança. Assim aumentaria o que tinha amealhado, podendo então, comprar uma das coisas de que a irmã necessitava.
(- Custa-me tanto, tanto lavar a louça com este frio e com as mãos como as tenho. Mas só assim poderei Viver este Natal).
(- Custa-me tanto aturar estes miúdos sem perder a cabeça e dar-lhe uns tabefes. Mas só assim, sentirei este Natal).
(- Custa-me tanto prestar atenção a esta senhora tão velhinha, repetindo-se tantas vezes. Mas só assim poderei preparar-me para este Natal).
(- Custa-me tanto fazer estas bainhas e chulear estas saias. Mas só assim poderei viver intensamente este Natal).
Uma tarde foi apanhada por um repórter. - Diz-me lá o que é para ti o Natal?
- É dar-me.
- Que queres dizer com isso?
- É fazer alguma coisa pelos outros, vendo neles Jesus.
- Obrigado.
E o repórter ficou a pensar quão fácil era dizer e quão difícil era fazer. No entanto, as respostas de Ângela não lhe saiam do pensamento, perseguiam-no até. Começou a indagar tudo o que dizia respeito a Ângela. Ficou deveras admirado ao saber do muito que Ângela fazia em relação aos outros. Naquele bairro, todos estimavam deveras Ângela. A todos ela ajudava, sempre sorridente, bem-disposta, sem nunca se cansar, sem nunca pensar nela.
Uma noite, regressado do jornal, já deitado, interrogou-se: - O que é o Natal para mim? Uma simples festa, onde só conta o exterior. Procurou lugares onde há muito de tudo o que não conta: barulho, vinho, jogos, mulheres. É aí que gasto tudo o que tenho. Nunca a solidão lhe foi tão pesada. Julgou abafar. Há quanto tempo não entro numa Igreja, não louvo o Senhor? Começou a formar-se-lhe uma ideia. – Não, assim não. O que se passará comigo. Como vou ser gozado pelos meus colegas. Querem lá ver que agora “serei a ovelha perdida que volta ao redil?”
Véspera de Natal. Muitas lojas visitou ele. E que prendas lindas comprou. Que leve se sentiu e que alegria! Sentia-se outro, muito diferente, muito melhor.
Não seriam ainda 23 horas e já estava com o carro estacionado em frente da casa de Ângela, aguardando. Viu-os sair de casa e seguiu aquela família, que lhe parecia tão unida, onde reinava o verdadeiro amor. De longe, memo ao fundo da Igreja, participou na Missa. Toda a sua vida lhe passou pela mente. Havia coisas boas, mas havia-as também tão más! Mas, o Senhor é Pai, desde que eu queira.
Saiu primeiro e esperou pela família de Ângela à porta de casa. Ângela reconheceu-o, dizendo aos pais que iriam com certeza ser entrevistados. O repórter apresentou-se como amigo, como alguém que pensa nos outros como Irmãos. Estou em dívida para contigo, Amiguinha, pois com as respostas que me deste e com o que verifiquei a teu respeito, fizeste-me dar uma grande reviravolta. Não levem a mal, mas desejo compartilhar convosco o meu Natal. Vão entrando, pois esqueci-me de algo no carro. Quando entrou na sala – onde havia um lindo presépio, uma pequena árvore de Natal e uma modesta ceia – estava Ângela a entregar lembranças aos pais e aos irmãos. Coisas muito simples: um lencinho para o pai limpar os óculos, uma pega para a mãe não queimar as mãos, brinquedos de feira para os irmãos. Só para a mais pequenina tinha comprado umas botinhas, gastando todas as economias. Nem sequer tinha pensado nela, mas que alegria sentia ao ver os outros felizes!
O repórter entrou nesta altura, com os braços cheios de embrulhos, que foi distribuindo por cada um dos membros daquela família.
Na sala reinou a confusão por instantes, pois ninguém compreendia bem o que se estava a passar. Até a mesa parecia diferente, pois estava cheia de coisas boas.
Ângela foi a última a abrir o presente. Quase perdeu a fala. Quando voltou a si e conseguiu falar disse: - Houve engano, isto não pode ser para mim.
- Escolhi-o para ti.
- Mas, como soube que era isto que eu tanto desejava?
- Vi-te, uma vez especada numa montra, olhando para muitos relógios expostos. Escolhi o que me pareceu ser mais bonito.
Ângela, espontaneamente, abeirou-se dele e beijo-o com toda a ternura do seu coração jovem.
Que belo Natal aquele! Pareceu-lhe o melhor das suas vidas.
Porquê?
Porque afinal o Natal é a mais bela Aventura de todos os tempos: A Aventura do Amor de Deus que fez de nós seus Filhos e nos manda que nos amemos uns aos outros.
Este, foi o primeiro Natal, que passámos longe de todo o resto da família, o primeiro Natal em Portugal, em Braga. Trinta e quatro anos passaram…
É uma história real (claro que também tem alguma ficção - o repórter). São "pedaços” de recordações que guardo no meu coração...
No profundo do meu interior, vibra de júbilo o meu coração, porque o Filho de Deus assumiu a minha Humanidade para que eu possa partilhar da sua Divindade.
DIVINDADE = DEUS CONNOSCO, EMANUEL HUMANIDADE = DEUS NO AMOR AOS OUTROS
Que o Natal permaneça vivo em cada dia do Novo Ano, e que a Amizade seja sempre uma fonte de luz e paz em todas as lutas da vida.
Quem acende uma luz é o primeiro a beneficiar da claridade. Que neste Natal e Novo Ano essa LUZ nunca se apague.
Evangelho: Lc 1, 39-48 Deus Visita o Seu Povo Isabel está grávida de dois milénios de expectativa. A humanidade carregada de solidão e angústia espera o seu Redentor. Maria, na Sua visitação, traz o Eterno esperado. É o grande encontro de Deus com o Seu povo. Hoje, tal como ontem, é Maria quem nos oferece Jesus para O conhecermos e amarmos. Véspera de Natal. Maria no-lo ensina a preparar. O Seu Natal não era das montras enfeitadas ou das árvores iluminadas. Era o Natal verdadeiro d’Aquele que veio mudar a face da terra. Acolhamo-Lo no nosso coração e espalhemos pelo mundo a Sua mensagem de salvação. Ensina-me Mãe, a preparar o Natal do Teu Divino Filho. A minha alma glorifica o Senhor e o meu espírito exulta em Deus meu salvador. Pai Nosso... Avé Maria... Glória ao Pai, ao Filho e ao Espírito Santo... Hoje, quem acendeu a vela foi a Helena.
Perguntaram as pessoas a João Baptista. E a resposta foi clara e concreta: “Quem tem duas túnicas dê uma a quem não tem; e quem tem comida faço o mesmo.”
Que esta palavra entre nas nossas vidas e ponha harmonia, isto é, justiça, onde ela não existe.
Dá-me, Senhor, da Tua abundância, e ensina-me a dar, mais do que a receber.
Pai Nosso... Avé Maria... Glória ao Pai, ao Filho e ao Espírito Santo...
Senhor, Neste dia quero agradecer-Te tudo o que tens feito na minha vida, todas as maravilhas que operaTe no meu caminho! Entrego-Te este meu dia de anos, que este dia não seja mais um, mas sim um dia especial para Te louvar pelo dom da VIDA!
Entrego-Te também hoje, neste dia especial, a minha Mãe que está junto de Ti…
Para ti, MÃE:
Foste MÃE, AMIGA, CONFIDENTE… Foste ESTRELA nos dias de trevas e o teu peito o meu refugio…. O teu AMOR sempre foi incondicional…. Foste, és e serás sempre e para sempre MÃE CORAGEM, MÃE AMIGA, MÃE SORRISO, MÃE AMOR, MÃE CALMARIA!!!! Neste dia, Deus precisou de mais uma estrela para iluminar o céu e decidiu levar-te para junto Dele, onde tenho a certeza que te encontraste com o pai… vocês eram: “Só um do outro e os dois de Deus”. Minha querida e doce mãe, o AMOR que semeaste e deixaste na terra foi tão grande que jamais será esquecido; nem mesmo a morte consegue apagar a TUA PRESENÇA tão VIVA em mim…
Em Maria, Santa e Imaculada, Deus actuou o seu projecto de salvação para toda a humanidade. Como Ela, primícia e figura da Igreja, também nós somos chamados a ser “santos e imaculados”.
O nosso Baptismo é de algum modo a nossa “Imaculada Conceição”.
Também o é esse “novo Baptismo” que é o sacramento da Misericórdia.
Contemplemos a beleza de Maria! Essa beleza que tem a sua raiz em Deus. A Sua beleza reflecte-se em nós, perturbados e manchados pelo pecado. Olhando para Ela, nasce em nós a nostalgia de tudo o que é belo, bom e santo.
Santa Maria, Mãe de Deus e nossa Mãe, dá-me um pouco da Tua santidade. Preenche a minha vida com o perfume das Tuas virtudes.
Ó Senhora minha, ó minha Mãe, eu me ofereço toda a vós, e em prova da minha devoção para convosco, Vos consagro neste dia e para sempre, os meus olhos, os meus ouvidos, a minha boca, o meu coração e inteiramente todo o meu ser. E porque assim sou vossa, ó incomparável Mãe, guardai-me e defendei-me como propriedade vossa. Lembrai-vos que vos pertenço, terna Mãe, Senhora nossa. Ah, guardai-me e defendei-me como coisa própria vossa.
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Pensamentos...
"O Senhor é meu pastor nada me falta. Leva-me a descansar em verdes prados, conduz-me às águas refrescantes e reconforta a minha alma..." Salmo 22(23)
"A Paz que procuramos está muitas vezes no silêncio que não fazemos!"
Não precisamos de ser bons para começar, precisamos de começar para seremos bons!
"A verdadeira solidariedade começa onde não se espera nada em troca." Saint Exupery
Acho que sou bastante forte para sair de todas as situações em que entrei, embora tenha sido suficientemente fraca para entrar.
"Temos que ir à procura das pessoas, porque podem ter fome de pão ou de amizade." Madre Teresa de Calcutá
Viver a vida... Recomeçar...
A resposta a todas as tuas perguntas estão dentro de ti, por isso não perguntes, responde simplesmente.
A vida e uma sucessão de quedas e vitorias, momentos bons em oposição a outros tão amargos e quem tentar encontrar um atalho vai desiludir-se. Não há atalhos para a vida e, nem para aquilo que ela nos quer ensinar. A vida e um caminho com algumas surpresas e uns quantos buracos, mas ainda assim temos o direito de fazer escolhas e a oportunidade de operar mudanças para conseguirmos superarmo-nos e irmos alem das nossas fraquezas. O Apostolo S. Paulo disse: "Posso todas as coisas, mas nem todas as coisas me convêm. Posso todas as coisas, mas não me deixarei dominar por nenhuma delas."
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